Busca

Blog da Oba!

Blog da Oba! Shop e Records: bate papo sobre cultura pop, música independente, cotidiano e muito mais

Wonderwall e outros hits dos anos 90 em Everything Sucks

Everything Sucks

Por Vinícius Vieira

Estreou no dia 16 de fevereiro, no serviço de streaming Netflix, a série Everything Sucks. Criada pela dupla Michael Mohan e Ben York Jones, a trama se passa nos anos 90, precisamente no ano de 1996, retratando a vida dos adolescentes Luke O’Neil (Jahi Di’Allo Winston), Kate Messner (Peyton Kennedy), McQuaid (Rio Mangini), Tyler (Quinn Liebling), Emaline (Sydney Sweeney) e Oliver (Elijah Stevenson) no ensino médio. Com inúmeras referências da cultura pop da época, os dez episódios de Everything Sucks carrega o sentimento nostálgico de uma década plugada, divertida e marcante.

A trilha sonora, em questão, é o grande chamariz da série, contando com canções de grandes ícones dos anos 90 como Weezer, Rancid, The Mighty Mighty Bosstones, Ace Of Base, The Cranberries e Oasis, aliás, o grupo dos irmãos Gallagher ganham uma atenção especial principalmente nos dois primeiros episódios, quando Luke presenteia a sua amada Kate com o disco (What’s the Story) Morning Glory?, considerado pelos fãs a bíblia fundamental da banda. No episódio seguinte, Luke tem a brilhante ideia de parodiar o clipe de Wonderwall, o maior sucesso do grupo britânico, exibindo o vídeo durante o noticiário escolar, finalizando com o próprio perguntando se ela aceitaria sair com ele.

Pra quem viveu os anos 90 com intensidade, com certeza pescou referências de clipes de outras bandas, dentro desse vídeo brilhante. Mas para quem era novinho, ou ao menos não era nascido nos anos 90, nós listamos quais clipes são lembrados e homenageados na super versão de Luke para Wonderwall.

1 – Wonderwall – Oasis (1995)
Lançado originalmente no segundo disco do grupo (What’s the Story) Morning Glory? Wonderwall é, sem sombra de dúvidas, o sucesso absoluto do grupo britânico capitaneado pelos irmãos Liam e Noel Gallagher. Em 2009, uma grande briga entre ambos colocou um ponto final na carreira do conjunto, que permanece vivo na memória dos fãs e presente, posteriormente, na carreira solo dos dois.

Camiseta masculina exclusiva Wonderwall na Oba! Shop aqui
Blusa feminina exclusiva Wonderwall na Oba! Shop aqui
Camiseta masculina exclusiva (What’s the Story) Morning Glory? na Oba! Shop aqui
Blusa feminina exclusiva (What’s the Story) Morning Glory? na Oba! Shop aqui

2 – Ironic – Alanis Morissette (1995)
Qual adolescente nos anos 90 não sonhou estar dentro desse carro na companhia de quatro belas e loucas Alanis Morissette? Nos anos 90 a canadense Alanis era uma das cantoras mais bem sucedidas. O seu terceiro disco, lançado em 1995, sendo o primeiro dela a ser lançado no mercado americano, o Jagged Little Pill vendeu 35 milhões de cópias e faturou quatro prêmios Grammy, entre eles o de álbum do ano. E a canção Ironic foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso avassalador de Alanis.

3 – Fake Plastic Tree – Radiohead (1995)
Vindo da mesma Inglaterra do Oasis, o Radiohead, por sua vez, trilhava por outras nuances musicais, flertando com o post punk britânico de Joy Division, Siouxsie and the Banshees e The Smiths e o rock alternativo americano de Pixies, Sonic Youth e R.E.M. Após a explosão do single Creep em 1993, no álbum seguinte The Bends, o grupo de Thom Yorke manteve o padrão de qualidade com os singles High and Dry, My Iron Lung e, claro, Fake Plastic Trees.  Curiosamente, essa música aqui no Brasil ficou popularizada, nos anos 90, por ser a trilha sonora de um famoso comercial de combate ao preconceito com portadores de Síndrome de Down. Relembre aqui.

4 – You Gotta Be – Des’ree (1994)
Não só de rock foi formado os anos 90. A soul music cantada por mulheres se tornou tendência na década, tendo como representantes cantoras como Sade, Whitney Houston, Toni Braxton, Lauryn Hill, e a inglesa Des’ree. Dona de uma voz poderosa, Desiree Weeks, mais conhecida como Des’ree ficou popularmente conhecida na década de 90 após o lançamento do seu segundo disco I Ain’t Movin’, lançado em 1994, que contava com o hit arrasa quarteirão You Gotta Be.

5 – Smells Like Teen Spirit – Nirvana (1991)
Muitos definem os anos 90 como “antes de Nirvana e depois de Nirvana”. A verdade é que o trio formado por Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl, inovou por ser a primeira vez que um grupo alternativo chegou às paradas de sucesso desbancando gigantes da industria musical, como Michael Jackson. Tudo isso catapultado pelo sucesso do disco Nevermind, lançado em 1991, que continha, entre outros hits, o grande sucesso Smells Like Teen Spirit.

Poster Smells Like a Teen Spirit na Oba! Shop aqui

6 – No Rain – Blind Melon (1992)
O surgimento do Nirvana no cenário mainstream possibilitou a busca e exposição de outras bandas da cena alternativa na grande mídia. Bandas como Smashing Pumpkins, Stone Temple Pilots, Sugar, e muitas outras, foram apresentadas e cultuadas pelo grande público, e entre elas estava o Blind Mellon, que muito chamou a atenção no seu disco de estreia e contava justamente com uma cena do clipe do seu grande hit, No Rain, estampado na capa. Com a morte do líder Shannon Hoon, em 1995 em decorrência de uma overdose de cocaína, o grupo encerrou as atividades, no mesmo ano, voltando somente em 2006 com o vocalista Travis Warren no lugar.

Agora a única bola fora da série foi não ter tocado em nenhum momento sequer a canção Everything Sux, do grupo californiano Descendents. Música que abre o disco Everything Sucks, curiosamente o mesmo nome da série, também lançado no ano de 1996, o ano no qual se passa a trama.

Aproveite a megapromoção de camisetas que está rolando em nosso site e confira tudo que temos sobre séries aqui na nossa loja virtual.

Os 10 melhores discos Emo lançados nos anos 2000

My-chemical-Romance1
My Chemical Romance: Um dos maiores nomes do Emo nos anos 2000

por Vinicius Vieira

Carnaval chegando, cinco dias de folia e muita diversão. E o carnaval da cidade de São Paulo resolveu inovar promovendo no próximo sábado, dia 10/02, a partir das 15h, o primeiro bloco dedicado a música Emo! Isso mesmo que você leu, o Emo, abreviação de Emotional Hardcore, é aquela música de origem norte-americana, surgida nos anos 1980, unindo a energia do Hardcore, com letras confessionais e emocionais, além da fusão com elementos pop, e que voltou com tudo nos anos 2000, apelando com força para o visual estético com franjas, maquiagem, cintos xadrez, munhequeira e bonés truck.

E aproveitando esse momento de pura nostalgia que nós resolvemos listar os dez melhores discos Emo lançados nos anos 2000. É claro que muita coisa boa vai ficar de fora, mas o que foi inovador, autêntico e que ajudou redefinir o estilo na virada do milênio, está abaixo.

Bora conferir:

1 – Three Cheers for Sweet Revenge – My Chemical Romance (2005)
1 - My Chemical
Com certeza foi o disco que redefiniu o gênero, além de dar cara e estética ao estilo. As franjas, os olhos pintados, o semblante sofrido, os lamentos juvenis… Todos os ingredientes do combo emo estão nas 13 faixas desse segundo álbum da carreira do grupo My Chemical Romance. Hits não faltam, afinal o disco já abre com Helena, que teve o seu clipe exibido a pura exaustão na MTV, em uma época pré youtube. Os demais destaques do disco são Thank You for the Venom, I’m Not Okay (I Promise) e The Ghost of You.
Em 2013 a banda encerrou as atividades, dando a oportunidade para o vocalista Gerard Way se jogar em uma carreira solo. Mas, recentemente, a página da banda no youtube foi reativada, dando início a uma série de especulações sobre um possível retorno da banda.
Oremos!

2 – In Love and Death – The Used (2004)
2 - The Used
Um ano antes do My Chemical Romance tomar o trono do reinado Emo para si, quem era considerado patrono do gênero era Bert McCracken com o seu The Used. Formado em 2001 no estado norte-americano de Utah, o grupo veio da escola do Ska e do Hardcore, tanto que o ex baterista do grupo, Branden Steineckert, hoje assume as baquetas do Rancid. No entanto, o som do The Used foi flertando com outras nuances sonoras até que o grupo mergulhou de cabeça no Emotional Hardcore. Se no disco de estreia do conjunto, autointitulado, lançado em 2002, havia berros e guitarras pesadas, no segundo disco, In Love and Death, o grupo se deparou com o sentimentalismo pop e pariu um dos seus maiores hits: All That I’ve Got. Músicas como Cut Up Angels e I Caught Fire, também foram destaques de In Love and Death, que abre o disco fazendo um mea culpa com os fãs da fase mais pesada da banda, com a insana e urgente Take It Away.

3 – Ocean Avenue – Yellowcard (2003)
3 - Yellowcard
Um grupo de jovens vindo da Flórida, fãs da cena 90’s do Punk/Hardcore, resolve montar uma banda e adicionar um instrumento no mínimo inusitado para os padrões ortodoxos do gênero, um violino! E dessa mistura surreal surgiu o Yellowcard, que já chamou muita atenção no disco One For The Kids (2001), mas que no ano de 2003 lançou o seu maior sucesso comercial, Ocean Avanue, com uma poderosa faixa título que tocava repetidamente nas rádios de todo mundo, inclusive aqui no Brasil. O disco também conta com os singles Way Away e Only One.
Em 2017 o grupo anunciou o término das atividades.

4 – Riot! – Paramore (2007)
4 - Paramore
Formado na cidade norte americana de Franklin, no Tenneesse, berço da música country, o Paramore veio na contramão dos conterrâneos e se jogou no rock de Jimmy Eat World, sua principal influência, tornando-se uma das bandas mais importantes surgidas na época. O quarteto formado pelos irmãos Josh e Zac Farro, mas capitaneado pela belíssima voz de Hayley Williams fez um notório sucesso com o disco de estreia All We Know Is Falling (2005), mas foi em Riot! o seu segundo álbum, que o grupo alcançou o mercado mundial musical e mostrou que o gênero emo, que já se encontrava desgastado, ainda tinha muita lenha a queimar. Talvez seja o Paramore a banda que melhor sabe (ou sabia, nessa época…), unir o sentimentalismo pop com a energia do rock, parindo hinos como Misery Business, That’s What You Get, Crushcrushcrush, When It Rains, Miracle e For a Pessimist, I’m Pretty Optimistic.
Talvez seja esse o último grande disco da banda.

5 – A Beautiful Lie – 30 Seconds To Mars (2005)
5 - 30 Seconds
Muito antes de nos assombrar com a pior interpretação do Coringa nos cinemas nos últimos tempos, o ator e cantor Jared Leto nos presenteou com um dos melhores discos, talvez o melhor, já lançado pela sua banda 30 Seconds To Mars.
Talvez, da lista toda, seja o disco mais maduro, o que foge da influência Punk/Hardcore e que fala bem com rock de arena de U2, Oasis e Coldplay (dos dois primeiros discos, já me apresso em dizer). Hits não faltam, como: Attack, From Yesterday e a própria A Beautiful Lie, mas talvez para nós brasileiros, a versão de The Kill com a participação especial da cantora Pitty, foi a que mais fez sucesso por aqui.

6 – Page Avenue – Story Of The Year (2003)
6 - Story
Assim como qualquer gênero musical, o Emo também tinha os seus subgêneros, e um deles, e que foi mais cultuado pelos fãs, era o Screamo, que como o nome mesmo já deixa claro, era uma variação do estilo, sendo mais pesado e com vocais berrados. Muitas bandas como A Static Lullaby, Emery, Senses Fail, Finch, entre outras, representam esse sub-emo, mas a mais cultuada e querida pelos fãs era o Story Of The Year. Talvez seja pelas canções fortes, com refrões fáceis que grudam mais do que chiclete no juízo, como Until the Day I Die, Anthem of Our Dying Day, In the Shadows e Sidewalks, ou pela pela incrível presença de palco da banda nas apresentações ao vivo, com direito a pulo mortal em cima dos amplificadores, além de um completo festival de voadoras. Mas a verdade é que além disso tudo, a banda é valorizada pelo grande Page Avenue, lançado em 2003 e que captou todos esses elementos que faz o Story Of The Year ser o que é.

7 – The Places You Have Come To Fear The Most – Dashboard Confessional (2001)
7 - Dashboard
Conhecida também na época como “a banda de um homem só”, o Dashboard Confessional era um projeto acústico solo formado pelo Chris Carrabba, ex-vocalista do grupo de post-hardcore cristão Further Seems Forever (outra banda que vale muito a pena conferir). Depois do lançamento de alguns EP e do disco de estreia Swiss Army Romance (2000), Chris encontrou mais músicos, montou enfim uma banda e lançou esse belíssimo disco, que poderia ser gigante só pelo single Screaming Infidelities, mas ele ainda conta com pérolas como: Saints and Sailors, The Good Fight, Again I Go Unnoticed, The Best Deceptions e The Brilliant Dance.
Um disco que deve ser ouvido de novo, de novo, e de novo…

8 – Where You Want to Be – Taking Back Sunday (2004)
8 - TBS
No início dos anos 2000, o Taking Back Sunday era uma banda que já chamava a atenção no cenário musical, tendo inclusive uma música, o hit Cute Without the ‘E’ (Cut from the Team), inclusa na trilha sonora do filme Clube da Luta. Em 2004 eles lançaram o seu segundo disco, que se por um lado marcava a ausência do guitarrista e backing vocal John Nolan (que depois retornaria a banda em 2010) por outro trazia o grandioso Fred Mascherino que abrilhantou ainda mais a parceria ao lado do vocalista Adam Lazzara, trazendo canções como One-Eighty by Summer, A Decade Under the Influence, Set Phasers to Stun, Bonus Mosh Pt. II, The Union, além de This Photograph Is Proof (I Know You Know), que também fez parte da trilha sonora de outro filme muito querido na época, o Homem Aranha 2.

9 – Leaving Through the Window – Something Corporate (2002)
9 - SoCo
Se o Yellowcard tinha como elemento surpresa na banda o violino, o Something Corporate tinha como instrumento chave o piano! Sim, o piano, tocado com maestria pelo vocalista Andrew McMahon.
Formado em 1998, em Santa Mônica, Califórnia, o Something Corporate também veio da escola do Punk Rock 90’s e reuniu todas as suas influências sonoras dentro da proposta sentimental, advinda do piano, e criou canções poderosas como Punk Rock Princess, I Woke Up in a Car, Hurricane, Fall, Good News, Drunk Girl, I Want to Save You e If You C Jordan, todas presentes no disco Leaving Through the Window o segundo do grupo.
Em 2005 Andrew foi diagnosticado com leucemia, justamente na mesma época que ele lançou o seu projeto paralelo Jack’s Mannequin (vale muito a pena conferir também). Felizmente ele foi curado, o mesmo não podemos dizer da carreira da banda que terminou em 2006 voltando para uma reunião em 2009, que durou até o ano seguinte.

10 – No Pads, No Helmets… Just Balls – Simple Plan (2002)
10 - SP
E fechamos a nossa lista com o clássico absoluto dos canadenses do Simple Plan. Lançado em 2002, o disco de estreia do grupo contesta toda a destreza, dos outros álbuns da lista, já que ele é todo alegre, feliz, pra cima, com letras divertidas, como o caso de My Alien, além dos clipes divertidos de I’d Do Anything e I’m Just a Kid. Bebendo na fonte do Blink 182, a principal influência do grupo, tanto que Mark Hoppus participa da canção I’d Do Anything, o grupo fazia um poppy punk que poderia prosseguir muito bem na sonoridade do conjunto, mas o grupo preferiu riscar o punk da sonoridade e o resto da história vocês já conhecem…

Gostou da nossa lista? E você sabia que na nossa loja virtual você encontra diversas camisetas, blusinhas, entre outros itens, inspirados em alguns discos que estão nessa lista?

Confira aqui.

A maior Liquidação do Ano

Ola caros amigos e amigas, como estão?

Estamos com uma liquidação absurda na Oba! Shop, é simplesmente a maior do ano e vou te dar alguns motivos para aproveitar 😛

– o nosso departamento de blusinhas está com peças por $ 29,90 – não é uma peça, não é a  partir, são TODAS do departamento pra gente trocar a coleção;

– camisetas estão com o preço lindo e honesto de $ 44,80, são mais de 300 modelos assim como das blusinhas.

Frete na faixa em compras acima de $ 149 para todo Brasil, boleto, depósito e parcelamos em até 3x nos cartões.

Cola na loja fazer aquela visitinha e aproveite :]

http://obashop.com

atraso.jpg

 

4 bandas independentes que você deveria conhecer

Como estão por aí? 🙂

Eu escrevo sobre vários assuntos aqui no nosso Blog da Oba! mas com certeza falar sobre música, ainda mais a que é produzida nas garagens é o tema preferido! Aliás, depois de uma temporada me aventurando via PodCast no meu antigo “Roça Cast”, vamos estrear logo menos o Oba! Rock Show onde seguirá o papo por audio novamente, nos próximos dias estaremos no ar!

Nesse agosto completamos 19 anos da Oba! Records (selo) e 18 da Oba! Shop (loja virtual) e temos várias coisas legais no site e pra você que tem banda, nós também fabricamos merch (camisetas, moletons) pra vocês, me chama pra conversar aqui ou no fabiano@obarecords.com que a gente faz aquele orçamento bonitão e honesto :)Vamos de música?

Gostaria de apresentar 4 bandas (aí a leitura fica rápida) que estão na “correria”, alguns com certeza já conhecem e quem não conhece, aproveite as dicas e me indiquem outras depois também 😛

1- The Bombers
– essa banda é uma instituição santista, estão na ativa desde 1995 e vem lançando trabalhos respeitáveis desde então e deixando muito felizes sua fiel base de fãs, fazem aquele punk rockão pra quem curte um Rancid e bandas nessa pegada. Recentemente lançaram o disco “Embracing the Sun” (que a capa é literalmente uma carta de tarot: o Sol), o disco traz 14 músicas e o primeiro single foi um cover legal demais do trio Sá, Rodrix e Guarabyra, a direção do clipe ficou a cargo de Christian Targa, também conhecido entre os amigos como “Gordo do Blind Pigs”. Confere aí e ouça também o disco no Spotify:

2- PENSE
Esses mineiros de “Belrizonte” estão na ativa desde 2007 e numa correria lascada, acredito que 2016 e 2017 foram (e está sendo) o ano da consolidação desse trabalho todo, afinal, a gente come muita poeira pra chegar num objetivo, literalmente, e a banda vem ganhando cada vez mais espaço e atenção, o mais legal disso também é a mulecada conhecendo o trabalho dos caras e isso gerando interesse para que novas bandas surjam, aí é missão completa!Se liga nos caras ao vivo e conheça mais depois:

3- Sukinho di 10
Essa foi uma das bandas mais divertidas que eu vi recentemente, música pra curtir, simples, pegajosa e festeira! A base da banda é a cidade de Carapicuíba – SP e eles vem fazendo shows por SP para divulgar seu primeiro full album. Se você curte bandas como Gramofocas, Carbona, Teenage Bootlerock e claro, Ramones, permita-se dar o play nas próximas 15 faixas, alías, a capa / logo da banda é sensacional. “24 horas bem louco” é impossível não ficar com ela na cabeça o resto do dia:

4- Amnésia
Clássico do oeste do Paraná (Cascavel), os (já) veteranos do Amnésia seguem trabalhando após uma grande mudança na formação, são os caras que organizam muitos shows pela sua região e mantém o espírito “do it yourself” funcionando (por favor, não desistam). O último lançamento da banda foi o webclipe de “Não se arrependa em vão” mas tem full a caminho. Letras positivas são o grande destaque dos caras.

Referencias de bandas como Sugar Kane e Dead Fish são claras no som dos caras assim como outras que surgiram ali no final dos 90 e meio dos anos 2000, o que já de antemão garante a qualidade do trabalho.

E você? Tem uma banda legal na sua região, cidade e quer que a gente comente por aqui nos próximos posts? Deixa um comentário, me conte mais 🙂

Um grande abraço!

Aniversário e inferno astral? oO

Você goste ou não, você faz aniversário, aliás você teve que nascer e a única certeza dessa vida doida que a gente leva é que vamos morrer. Parece meio cruel mas é assim que funciona, aliás tão cruel quanto a conta de telefone que vai chegar e aquela curtida errada que você deu no Instagram ou a mensagem também errada no whatsapp. Ninguém escapa!

Sempre que falo disso me vem essa música na cabeça #medo

Mas o assunto nem era morrer, é bem mais leve, voltemos a ele porém lembro antes de iniciarmos: esse post é meramente um bato papo, sem base científica, holística ou coisa do tipo, combinados? 🙂

Eu faço aniversário no dia 10 de agosto, leonino, aliás todo mundo diz que adora leoninos, não sei se isso é verdade mas agosto é aquele mês em que o frio não passou de vez e a primavera tem nos confundido, a questão é que todo mundo reclama do tal do “inferno astral”. Durante o dia estava eu no meu facebook comentando sobre com alguns amigos exatamente sobre isso, acho que a gente tem uma predisposição a esperar “zica” nesses 30 dias que antecedem o nosso aniversário. Eu particularmente sou um sujeito que acha legal essas coisas de signos mas no sentido do comportamento, características, em horóscopo to fora, não acho que seja possível um dia estar propício para comer mamão e pizza de 4 queijos pra todos os taurinos hehe, mas em personalidade, etc acho bem legal.

Em tempos de caos que vivemos atualmente é quase um sacrifício manter o pensamento positivo na maioria do dia, cada um tem sua dificuldade e ninguém mais do que você sabe onde o calo dói mas já dizia Adoniran Barbosa, nessa canção imortalizada: “Deus da frio conforme o cobertor”.

Nesse bate papo no meu facebook, meu amigo Ivan Rossi me mandou um texto muito legal do neurocientista indiano Deepak Chopra (irei conhecer um pouco sobre ele depois) intitulado “Mentes Inquietas”, vou reproduzir alguns trechos editados abaixo:

A alegria e a realização nos mantêm saudáveis e prolongam a vida.

Você quer saber como está seu corpo hoje?

Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você”.

Independente ser tudo isso ser uma grande besteira (eu não acho, mas tem amigo meu que acha) ou uma verdade universal invisível, nessas conversas que tive o ponto de equilíbrio foi sempre o pensamento positivo, good vibes, como você preferir, nossa atitude mental cria, recria e até destrói a realidade que está a nossa volta, não lembro onde eu li mas era algo do tipo que a gente tem que tomar muito cuidado com o que desejamos / pensamos, acaba virando realidade. Focarei meus pensamentos numa pizza nesse momento, friozinho jundiaiense das 17 h de uma terça feira sem sol (parece letra de música de banda emo hehe).

tumblr_muozp1NVA71snjm1bo1_500

Esse post nem era pra ser motivacional, era só pra jogar conversa fora, mas já que acabou virando, então espero que todos vocês tenham ótimos aniversários e aproveitem esse frio para doar uns agasalhos usados (vamos falar mais sobre isso num próximo post). Mas e aí? Conta pra gente de alguma historinha de inferno astral e como você se saiu dessa!

Grande abraço, semana ta só começando.

dois-mol-combo

Friday, I´m in love <3

Quase toda sexta com certeza você vê um amigo em comum postando essa música nas redes sociais, fica praticamente pau a pau com “Girls Just Want to Have Fun” e “Então é Natal” no fim de ano hehe, brincadeira a parte, vamos falar um pouco sobre essa canção dos ingleses do The Cure?

Antes de começar, gostaria de fazer um adendo: VOLTA THE CURE! Na última passagem dos caras pelo Brasil fui lá, sozinho, sem ingresso, comprei na porta do Anhembi, Budweiser quente e 3 horas com os pés travados prestando atenção a cada detalhe do show e nula interação da banda com o público, assim como eu realmente esperava deles, senhores e senhoras, que noite memorável!

Voltando ao assunto: “Friday I´m in love” saiu como single no dia 26/05/1992 e caso você esteja com preguiça de fazer umas contas, há 25 anos, VINTE E CINCO ANOS! E ainda soa fresca assim como muito material da banda (“In between days” é um baita de um exemplo), ganhou VMA, toca em balada, etc, etc.

Uma historinha que o vocal da banda, Robert Smith, conta que ele achava que já tinha ouvido a melodia em algum lugar, aliás coisa bem comum pra quem compõe, não é muito raro termos músicas “parecidas” e algum deslize sempre rola principalmente se você não tiver lá muita criatividade, mas não é o caso aí do nosso ícone dos góticos, darks, etc, etc, também foi o último grande hit do The Cure a emplacar mundialmente. Para referencia se você estiver aí no Spotify, busque pelo disco “Wish” (1992), além dessa faixa, “High” também está presente por lá e merece destaque.

Ta afim de uma camiseta com referencias da música? Se liga aqui!

Uma ótima sexta com todo mundo apaixonado, afinal gente apaixonada não enche o saco, não é mesmo? 😛

doismoletons210-full091

O básico do básico de Tommy Ramone

No dia 11 de julho de 2014 o ex baterista dos Ramones, Tommy Ramone (aka Thomas Erdelyi) nos deixava, vítima de um câncer. Como estamos na Semana do Rock e nossos temas por aqui passam desde coisas e historinhas do underground até por nossos grandes heróis do overdrive, fica praticamente impossível não falarmos do quarteto do Queens. Tommy inicialmente não tinha la pretensão de ser da linha de frente da banda, fazia as vezes de produtor musical / manager e quando viram que o grandão Joey serviria melhor se fosse lá para o microfone eis que surge o primeiro baterista “de verdade” dos Ramones depois de alguns testes fracassados com outras pessoas.

Lembro de alguma entrevista em que Dee Dee e Johnny Ramone comentam sobre se Tommy realmente era o cara que iria definir a maneira dos Ramones de tocar pela bateria simples, segundo eles “qualquer outro poderia ter feito isso”, eu acho um tanto quanto improvável. Eu pessoalmente não tenho embasamento técnico nenhum para falar de bateria, mesmo porque mal sei bater num prato, mas amigos meus sempre divergem nisso e caímos naqueles exemplos de Ringo Starr (Beatles) e Peter Criss (Kiss), muita gente acha esse time, com o perdão da palavra, bateristas “fraquinhos” (já ouvi palavras piores) mas pergunto a vocês: não seria essa toda a graça do negócio? A simplicidade? Em algumas ocasiões eu já toquei com bateristas extremamente técnicos, sujeito que estudou pra caramba, faz viradas mirabolantes e com outra meia dúzia de sujeitos que simplesmente resolviam a coisa, era mais feeling do que técnica e sem contar que quem está mesmo “na pegada” de tocar acaba se divertindo mais.

Com o pequeno Tommy nos 3 álbuns de estúdio que ele participou tocando (em outras ocasiões estava como produtor), e nesses discos simplesmente não existe nenhuma virada de caixa ou coisa do tipo, pra muita gente e inclusive pra mim são os melhores discos: tudo rápido, urgente e desesperado (exceto as baladinhas). Recomendo pra você que conhece pouco ou nunca teve lá muita curiosidade nos Ramones (deixe os Ramones te dar uma chance) os discos na ordem: Ramones (1976), Leave Home (1977) e Rocket to Russia (1977 também), experimente ouvir no fone, no talo e se possível comece por músicas como “Now I wanna sniff some glue”, “Judy is a punk” e “Rockaway Beach”, dos covers, procure por “Let´s dance” la o primeiro disco, se surtir efeito, aí você já pode ir para os filhotes da banda como The Riverdales e afins 🙂 Gabba Gabba Hey!

** alguns itens inspirados nos Ramones, inclusive uma camiseta muito maneira sobre o Joey aqui.

 

Próximo filme de Tarantino já tem o tema definido

Segundo informações publicadas agora pouco pelo site Nos Bastidores, o diretor está trabalhando num projeto sobre a família de Charles Manson e será a primeira vez que o diretor abordará um caso real.

Ainda segundo o site a Weinstein Co. já está bancando o projeto e há rumores de que Jennifer Lawrence  e Brad Pitt devem pintar o cast do filme. Confira a nota completa aqui.

tarantino-press-sao-paolo-xlarge

Itens inspirados / com referencias do diretor você encontra aqui!

Porque os shows independentes estão vazios?

Olha, ta aí uma pergunta que todos fazem seja público ou bandas e aproveitando o gancho do meu amigo Rodrigo Koala (Hateen) num post do facebook resolvi bater esse papo focado no underground onde é que eu tenho banda e sou público também. Óbvio que algumas bandas tem o famoso “pozinho mágico” e as coisas acontecem de forma melhor mas nem todo mundo sabe o trabalho que tem por trás disso, demora, vai dinheiro, enche o saco mas em algum momento a coisa acontece seja independente da proporção, porém eu nunca descarto o fator “sorte”, as vezes é necessário estar na hora certa, no lugar certo. Acontece também, mas não é regra.

Recentemente tenho feitos vários shows com a minha banda, a veterana FISTT, alguns shows estão com um púbico legal, outros vazios e tem sido assim durante um bom período. A culpa disso é do público? Não, é minha e da banda também. Nosso último disco full foi em 2008, desde então trabalhamos com alguns singles e um EP em 2012, aliás 2012 nem parece tão longe mas em proporções de como andam os lançamentos digitais, o acesso e facilidade de material novo de uma infinidade de artistas isso acaba virando um precipício, uma galáxia anos luz distante, você precisa gerar interesse (no sentido de material novo) e alimentar um público que cada vez mais trava na hora de apertar o play e ouvir o que você tem para dizer. Isso que comentei é um exemplo prático meu, mas vamos para outros pontos pois a discussão é muito maior que um post apenas, a gente que tá no underground temos pouca grana, pouca divulgação, é o mais puro do it yourself e o famoso “a gente faz porque ama”.

19496163_1469994853108254_1867347444_o.jpg

“Mas Nick, tem show de banda cover que está lotado” – tem e sempre terá. Deixa o povo do cover tocar o som deles, a gente ta falando sobre autoral :P, isso sempre vira uma puta discussão chata que nunca chega a lugar nenhum.

Um outro ponto que sempre converso com amigos é sobre como a mulecada não redescobre o rock, seja mainstream ou underground. Eu sou do tempo que ouvir hardcore / punk rock e afins e andar de skate eram coisas bem ligadas, a partir disso você criava o interesse em aprender tocar e invariavelmente montar uma banda pra poder reclamar das coisas que você queria, goste ou não é muito positivo quando aparece uma banda legal no mainstream para servir de referencia pra quem não tem nenhuma e a partir dali a pessoa navega em outras águas, ou vocês acham que a gente nasce gostando de Ramones e vai ouvir um Muzzarelas assim do nada? Que venham mais meninas e meninos tocando 1, 2, 3 acordes e que todos fiquem até o final dos shows, não só na hora da banda deles.

Continue divulgando seu material, faça o máximo de shows possíveis, caia na estrada, troque shows com bandas de amigos, faça amigos, ensaie pra caramba, melhore sempre, convide todo mundo pro seu show e seja sincero com você mesmo. Uma hora rola, vai por mim.

SEMANADOROCK-FULL

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Acima ↑